sábado, 19 de abril de 2014

MENSURAÇÃO DE RESULTADOS – Rattus norvegicus – PARTE II

Retomando esse tema, vimos como proceder a uma avaliação quantitativa de resultados em uma desratização a céu aberto. Contudo, há inúmeras situações (impossível prever todas) onde por qualquer razão, não conseguimos localizar as ninheiras das ratazanas infestantes para praticar o método do fechamento de tocas. Nesses casos, podemos lançar mão de um método alternativo bastante confiável, o da avaliação por pegadas. Como proceder? OK, não localizei as ninheiras, mas percebo as trilhas de passagem. Apanho vários retalhos pequenos de taboas, com um metro de comprimento e 30 cm de largura; pode ser desse madeirame que sempre sobram nas construções. Disponho esses retalhos aqui ou ali ao longo das trilhas e sobre eles polvilho talco comum. No dia seguinte volto ao local e observo os retalhos que dispuz. Se o retalho tiver sido disposto nos locais corretos e se houver infestação local, verei claramente as pegadas impressas no talco. Anoto quantos retalhos mostraram-se positivos. Aplico o método que escolhi para desratizar a área e cerca de uma semana depois, volto e refaço a aplicação de talco nos retalhos. Novamente no dia seguinte volto para nova leitura e considero ainda positivos os retalhos que contiverem novas pegadas. Tudo anotado, pratico novo tratamento e uma semana depois repito tudo. Se o tratamento estiver surtindo resultado, o número de retalhos positivos vai declinando progressivamente até, talvez, zerar. A comparação dos positivos obtidos com o primeiro, vai nos dar quantitativamente uma porcentagem de sucesso. Observe que esse método é, possivelmente, o melhor método de avaliação dos resultados para ratos pretos também (Rattus rattus). Certo? Alguns profissionais gostam de polvilhar raticida pó de contato sobre os retalhos, pois alegam que os roedores infestantes que passarem sobre as taboas, já vão sendo afetados.