segunda-feira, 21 de julho de 2014

RATOS MORDEM O BRAÇO DE CADÁVER EM HOSPITAL PÚBLICO NORTEAMERICANO

É quase inacreditável, mas é verdade. O sistema público de hospitais nos Estados Unidos da América do Norte também não é nenhuma perfeição, assim como o nosso onde os pacientes ainda vivos padecem nos corredores lotados por falta de recursos humanos e materiais. Lá é comum um manejo inadequado dos mortos nos necrotérios. Pelo menos é o que nos conta a notícia vinda de Chennai. Houve um clamor geral na comunidade quando parentes de um homem morto denunciaram que ratos haviam mordido o cadáver no necrotério do hospital. Yusuf H, 42 anos, um residente em Pulianthope, em uma noite de quarta feira, durante um acesso de raiva, quebrou um espelho com um soco, ferindo gravemente sua mão direita. Yusuf foi imediatamente levado ao hospital geral (público) da cidade. Contudo, o paciente ainda extremamente nervoso, recusou o atendimento médico de emergência e morreu em duas horas devido à hemorragia excessiva. Um boletim de ocorrência policial foi aberto e os médicos informaram à família que o corpo somente poderia ser liberado após a necrópsia que seria realizada no dia seguinte. Na tarde desse dia, Jaffer, cunhado de Yusuf, ao retirar o corpo, observou no braço esquerdo do cadáver uma clara marca que parecia ter sido provocada pela mordedura de rato. Na Administração do hospital, Jaffer foi informado que as instalações do hospital estavam infestadas por roedores. Um funcionário do setor sanitário do hospital admitiu que os ratos infestantes representavam uma ameaça e que havia recebido 10 armadilhas colantes, as quais foram distribuídas em cada setor que acusara a presença de roedores. Informou ainda, justificando o bom resultado obtido (na opinião dele), que, todos os dias, cada armadilha capturava de dois a três ratos em média. Outros funcionários disseram que restos de alimentos deixados por toda a parte por usuários e visitantes era a principal razão do problema com os ratos. A proximidade de uma estação férrea também contribuía para aumentar o problema, pois os ratos invadiam as áreas do hospital usando o sistema de drenagem e de esgotos. Resumo dessa ópera bufa: lá, como cá, cada qual com seus problemas!

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