sexta-feira, 19 de novembro de 2010
ATAQUE DOS RATOS (RATS)
Adoro garimpar nas baciadas de ofertas de DVDs em supermercados! Dezenas e dezenas de DVDs a precinhos camaradas porque já estão fora de catálogo ou encalhados ou ultrapassados ou porque a tiragem foi excessiva. A maioria é porcaria, mas de vez em quando é possível caçar algum clássico, um Cult ou um daqueles filmes que povoaram minha infância e juventude. Nessas baciadas já encontrei preciosidades como alguns filmes de Stan Laurel & Oliver Hardy (os famosos O Gordo & O Magro), uma coleção completa do Flash Gordon (pouca gente vai saber do que estou falando), Os sete samurais (com o notável Toshiro Mifune), As férias de Monsieur Hulot (uma comédia em P&B impagável do fantástico mímico Jaques Tati) e algumas outras preciosidades que hoje compõem minha filmoteca muito particular, cinéfilo que sou assumidamente.
Estava eu garimpando, há dois dias, numa baciada nova e eis que me deparo com um DVD denominado “O ataque dos ratos” (Rats no original) a módicos R$ 8,60. Praticamente pulou na minha mão como se fosse movido por estranha energia. Comprei no ato, lógico, e na mesma noite fui assisti-lo. Trata-se de uma interessante produção alemã de 2003 em tela cheia e com boa definição de imagem. Embora com atores completamente desconhecidos, não chega a ser “trash” como eu imaginava. O enredo conta uma fantástica invasão de ratos (R.norvegicus) na cidade de Frankfurt onde uma série de eventos, incluindo a suspensão do programa municipal de controle de roedores por cortes no orçamento, conduz a uma super proliferação desses roedores nos esgotos da cidade e que, por falta de alimento, resolvem tomar a cidade de assalto. Para complicar, transmitem eles um vírus desconhecido de curso mortal para os humanos, através de sua saliva. Tem um mocinho (um bombeiro municipal), uma mocinha (que é médica) e a filha da mocinha que é mordida por um rato contaminado. Há vários coadjuvantes, entre eles outro bombeiro que é um expert em controle de roedores, o qual vai informando detalhes da biologia dos roedores à medida que a trama se desenvolve. Quaquilhões(*) de ratos pululam nos esgotos da cidade e em certos próprios municipais desocupados, agrupando-se para formar um exército invasor. Muito criativo o método criado pelo especialista para capturar um roedor a fim de nele prender um transponder localizador (GPS). O computador, na pós produção, criou milhões de ratos em cenas no mínimo curiosas.
Passei uma hora assistindo ao tal Ataque dos Ratos, comendo pipoca e tomando guaraná, fazendo comentários para mim mesmo, já que lá em casa sou o único que gosta desse tipo de tema!
Sim, final feliz e Frankfurt salvou-se mais uma vez.
Obs: (*) um quaquilhão era o tamanho da fortuna do Tio Patinhas, imensurável portanto! Revista em quadrinhos também é cultura.
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