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quarta-feira, 4 de março de 2015
UMA NOVA ARMADILHA PARA ROEDORES
Especialistas da Nova Zelândia ficaram impressionados com os resultados obtidos com uma nova armadilha acionada à CO2, conhecida como A24, que lembrou os drásticos resultados contra roedores quando se empregava 1080 (monofluoracetato de sódio), hoje banido no Brasil. O Departamento de Conservação – DOC da NZ descreveu a A24 como um passo significativo na direção de melhores armadilhas contra roedores e pássaros danosos (ex: próximo às pistas dos aeroportos). A A24 rearma-se sozinha e aniquilou as populações de roedores na região noroeste de Napier (testes conduzidos pelo DOC nos Condados de Onepu in Te Urewera e Boundary Stream). Esses resultados surpreendentes contrastaram com os obtidos nas cercanias onde populações de roedores continuaram sobrevivendo. Stu Barr, um especialista da companhia baseada em Wellington que desenvolveu a nova armadilha, disse que a meta era atingir zero infestaçÃO, como se conseguia usando o 1080, correndo todos os riscos. Impulsionada por cilindros de CO2 (vide foto), essas armadilhas se rearmam automaticamente após o acionamento e podem matar até 24 roedores até que seus cilindros precisem ser recarregados ou trocados. Kevin O´Connor, diretor do Grupo de Serviços do Departamento de Conservação afirma que esses ensaios são muito promissores. Ele diz: “É um passo significante para que tenhamos uma opção melhor e mais efetiva no controle de certas pragas de porte”. Stu Barrer, comparando os resultados obtidos com o banido 1080 e a armadilha A24, afirma que este dispositivo pode ser empregado em grandes áreas sem os enormes riscos do 1080. Afirma que a A24 pode proteger habitats sob risco e previne o reagrupamento de populações de roedores. Afirma ainda que a A24 pode ser capaz de proteger espécies de aves nativas sob ameaça. Como funciona a A24? Os roedores são atraídos à armadilha impregnada por um potente feromônio de longa vida (e aí está o “pulo do gato”); assim que o roedor passa o focinho pela área do gatilho ultra sensível, a armadilha é acionada; Um pistão atinge a cabeça do roedor matando-o instantaneamente, voltando à sua posição de origem; o cadáver cai ao solo e a A24 rearma-se automaticamente pronta para capturar o próximo roedor. Fonte: NZ Herald. Nota do Higiene Atual: há mais de três décadas existe no comércio especializado norte americano, uma armadilha automática movida à eletricidade de modelo muito próximo à A24, denominada Trap-a-rat, fabricada, se não me falha a memória, em Portland, Oregon.
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quarta-feira, 24 de outubro de 2012
SOBRE AS ARMADILHAS LUMINOSAS PARA MOSCAS
A maioria das moscas (mais de 110.000 espécies de moscas já catalogadas em todo o mundo) demonstra atração pela luz, o que significa que basicamente são insetos diurnos. As moscas domésticas (Musca domestica), por exemplo, respondem positivamente a determinados comprimentos de onda do espectro da luz. É só observar as janelas com vidros fechados que você verá algumas moscas tentando “atravessar” o vidro para sair da instalação. Pois bem, essa atração natural pode muito bem ser aproveitada nos programas de controle de moscas. As armadilhas luminosas de captura de moscas (e outros insetos voadores) foram inventadas e desenhadas exatamente para capturar esses insetos voadores dentro de instalações, onde são muito eficazes se corretamente empregadas. Além da captura propriamente dita, essas armadilhas servem também para que o profissional identifique as espécies de insetos voadores que foram capturados e tirar conclusões sobre de onde as infestações estão se originando, auxiliando o plano de combate. Muitas empresas controladoras de pragas ainda não perceberam os benefícios das armadilhas luminosas e falham em aproveitar a utilidade desses equipamentos na completa satisfação de seu cliente que deseja uma abordagem mais ampla no manejo das pragas dentro de suas instalações. Mais no fundo, muitas empresas controladoras deixam de oferecer serviços de controle de moscas, esquecendo-se que todo estabelecimento alimentício (produção, armazenamento, preparo ou consumo) frequentemente experimenta o problema de infestações de moscas, em maior ou menor grau. As armadilhas luminosas não devem ser consideradas a resposta a todos os problemas com insetos voadores. Muitos desses insetos não são atraídos pelo espectro de cor emitido pela lâmpada utilizada na armadilha. Insetos voadores noturnos, por outro lado, são bastante atraídos pela armadilha e são capturados com facilidade. Insetos voadores diurnos demonstram atração periódica pela armadilha dotada de lâmpada ultravioleta. A mosca comum (M.domestica), por exemplo, pode voar durante horas dentro do recinto, até que sua atenção seja atraída pela lâmpada ultravioleta da armadilha; armadilhas luminosas bem dispostas no recinto podem ter sua eficiência bastante aumentada. As armadilhas luminosas devem fazer parte de um programa de controle de moscas, onde diversas ações de combate realizadas no exterior da instalação comporão a primeira linha de combate. Existem numerosos tipos e tamanhos de armadilhas luminosas disponíveis no mercado e quase todas dispõem de uma ou mais lâmpadas ultravioleta. Muito se tem discutido sobre qual lâmpada a armadilha deve empregar, mas o consenso é de que a luz ultravioleta (também chamada de luz negra) seja a mais indicada. As primeiras armadilhas luminosas eram do tipo eletrocutadora: havia uma grade eletrificada que instantaneamente eletrocutava os insetos que a tocassem. Muito eficazes, porém apresentavam um problema: com frequência o inseto ao tocar a grade, explodia (devido a rigidez de seu exoesqueleto), além de produzir um som característico, e várias partes do seu corpo se espalhavam ao redor do ponto onde a armadilha estava instalada, razão pela qual em boa parte dos estabelecimentos alimentícios, esse tipo de armadilha passou a ser contraindicada (imagine essa armadilha numa sala de restaurante, por exemplo). Mesmo porque, a Vigilância Sanitária não permite o uso desse tipo em determinados estabelecimentos. Todavia, em armazéns e outros recintos amplos, esse tipo de armadilha pode perfeitamente ser utilizada. Sua variante é a armadilha colante, a qual não eletrocuta o inseto, mas gruda-o ao tocar um painel colante disposto junto à luz atrativa. Esse tipo apresenta o inconveniente da necessidade de trocar com certa frequência o painel colante, por razões estéticas principalmente. Dessas, a armadilha própria para ser colocada em cantos, demonstra melhores resultados, porque podem ser vistas pela mosca de qualquer pondo do recinto. Muito do sucesso do emprego de armadilhas luminosas reside na maneira correta e adequada de dispô-las em um determinado ambiente. Algumas dicas podem ser citadas com a finalidade de aumentar a captura:
• As moscas comuns são mais ativas na faixa compreendida até 1,80m do solo; obviamente as armadilhas devem ser montadas dentro dessa faixa, mas se por razões estéticas isso não for possível, monte-as no extrato superior, onde a vista humana não seja capaz de ver a placa colante com insetos capturados. Muitas pessoas não gostam de ver essa cena.
• A colocação de uma armadilha junto do coletor de lixo pode ser bastante eficaz.
• Evite colocar a armadilha em pontos que podem ser vistos do exterior da instalação, pois a lâmpada poderá atrair voadores que estava somente de passagem.
• A armadilha deve ser instalada, sempre que possível, o mais longe de outra fonte luminosa para evitar a competição em atratividade. Evite proximidade de janelas ou focos de luz.
• Não coloque a armadilha a menos de quatro o cinco metros da entrada ou saída de um recinto. Os voadores que entrarem, vão fazê-lo em alta velocidade e nem terão tempo de perceberem a luz que os atrairia.
• Não instale a armadilha próximo a fontes de calor ou em áreas onde a corrente de vento seja particularmente forte.
Hoje, muitas empresas controladoras de pragas já instalam, elas mesmas, armadilhas luminosas nos recintos de seus clientes. Algumas empresas cobram pelas armadilhas, outras, espertamente, oferecem esse serviço com um diferencial e assim cativam o cliente. A qual grupo você pertence? Ou ainda nunca se interessou por esse assunto?
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
ARMADILHAS MODELO GAIOLA CONTRA ROEDORES

Atendendo nosso amigo leitor Marcelo que nos pergunta aí na coluna de Perguntas e Respostas sobre as armadilhas modelo gaiola na captura de roedores, optei por preparar este post, já que o tema exige considerações que o espaço ali disponível não permitiria. No que diz respeito à armadilhas para combater roedores, podemos dividi-las em dois grupos: as cruentas (que causam a morte do roedor capturado) e as incruentas (que capturam o animal vivo). As armadilhas do modelo gaiola a que o leitor se refere, são incruentas. A mais conhecida mundialmente foi desenvolvida em algum momento pela empresas norte americanas Tomahawk Live Traps e Havahart, mas que foi copiada mundo afora inclusive por alguns fabricantes nacionais, razão pela qual pode ser encontrada em nosso mercado. Trata-se de uma caixa retangular de arame que tem uma porta com mola em uma das extremidades, a qual fica aberta, presa por uma haste interna conectada a um gancho próximo à extremidade oposta, onde uma isca será presa. O roedor, atraído pela isca, ó forçado a adentrar na armadilha e puxa a isca; isso aciona o mecanismo de disparo da armadilha, a porta de entrada (que ficou atrás do roedor) é rapidamente fechada pela ação da mola e o roedor não tem por onde sair. Essa armadilha é bastante eficiente e exibe um razoável número de capturas quando utilizada em uma área infestada. Contudo, é preciso fazer dois reparos. O primeiro é que por melhor colocadas e iscadas as armadilhas, não espere brilhantes resultados, pois os roedores aprendem rapidamente a evitá-las. Dessa forma, não confie que as armadilhas vão resolver sozinhas o problema de uma infestação de roedores. Para minimizar esse problema, aumente o número de armadilhas armadas na área alvo, trabalhe em regime de “blitz” (guerra rápida) dispondo o maior número possível durante pouco tempo (talvez umas três noites), remova imediatamente as armadilhas que capturaram roedores a cada noite, embora isso seja discutível lave-as rigorosamente (água e sabão), esfregue-as e passe uma vassoura de fogo (uma boa alternativa é aplicar WD40 em toda a armadilha). Isso eliminará qualquer feromônio de alerta que possa ter sido produzido pelo roedor capturado. Essa seria minha recomendação baseada em experiência pessoal, mas há autores que não recomendam esse cuidado.
Por incrível que pareça, não existem trabalhos científicos que tivessem estudado as diferentes armadilhas e seus resultados a campo. Todo mundo fala, mas ninguém prova. Há algumas citações a respeito aqui ou ali, mas pesquisa específica mesmo, quase nada. A maioria dos autores especializados que aborda esse tema, fala muito por experiência própria, como é meu caso. Aprendi bastante ao empregar o método do controle físico dos roedores e procuro, sempre que posso, relatar minhas experiências e resultados. As armadilhas tipo gaiola são excelentes para capturar um certo número de roedores infestantes, especialmente as ratazanas (Rattus norvegicus) para fins de estudo ou mesmo para simples identificação da espécie do roedor infestante. No efetivo controle de uma infestação, só o emprego dessas armadilhas (ou de qualquer outra) deve produzir resultados mais ou menos fracos, especialmente se a infestação for pesada. A melhor opção é associar o combate químico (raticidas) e medidas de antirratização. Eu diria que no uso de armadilhas tipo gaiola, tenha em mente alguns pontos principais:
• Camundongos (Mus musculus) são animais normalmente curiosos acerca de qualquer objeto novo que surja em seu território (neofilia) e, portanto, são bem mais fáceis de serem capturados através de armadilhas e ratoeiras. Todavia não adianta empregar as gaiolas maiores destinadas à captura de ratazanas; há que se empregar as de pequeno porte, específicas para camundongos.
• Ratazanas (Rattus norvegicus) e ratos pretos (R.rattus), ao contrário, são animais extremamente desconfiados de objetos novos e, portanto, são mais difíceis de serem capturados em artefatos.
• As preferências alimentares de cada colônia de roedores infestantes podem variar enormemente. Isso quer dizer que, de alguma forma, a isca empregada na armadilha possa não ser apetitosa para aquele grupo de roedores em particular.
• É de vital importância não só o número de armadilhas colocadas, como sua disposição na área. Procure dispô-las sempre próximo às trilhas de passagem dos roedores infestantes (fezes e manchas de gordura denunciam sua localização). Caso não consigamos localizar essas trilhas, um bom artifício é espalhar talco comum pelos possíveis pontos de passagem dos roedores e verificar as trilhas na manhã seguinte.
Em resumo, as armadilhas do tipo gaiola são bastante eficientes, mas não muito eficazes no controle de roedores.
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
FALANDO UM POUCO SOBRE MÉTODOS DE CONTROLE NÃO QUÍMICOS
No mundo todo, incluindo nosso país, as sociedades estão se tornando progressivamente mais quimiófobas (medo de produtos químicos). Essa tendência segue inexoravelmente o caminho da maior preocupação com o meio ambiente e de sua preservação. As famílias e os indivíduos têm uma crescente preocupação com os compostos químicos que são adicionados aos alimentos, administrados aos animais de abate, empregados na água de bebida, usados no combate às pragas tanto na lavoura, quanto nos ambientes domésticos, comerciais e industriais. Em razão disso, cresce a demanda de métodos de controle não químicos por parte das pessoas que contratam as empresas e os profissionais desinfestadores, os quais vêem-se compelidos a buscar alternativas não químicas para controlar pragas, especialmente as urbanas. Vamos rever esse tema de forma bem sumária?
Armadilhas luminosas: destinam-se a atrair e eliminar insetos voadores, principalmente moscas. Geralmente são dotadas de uma luz ultravioleta (atenção: algumas têm apenas uma luz azul escura que não é ultravioleta) capaz de atrair os voadores passantes. Na frente há uma grade eletrificado que “frita” a mosca que nela pousar, mas, devido à carapaça rígida do inseto, com freqüência ele explode” lançando partes do corpo para todos os lados. Uma variante é a armadilha que têm apenas um cartão colante por trás da lâmpada e o inseto que pousar fica ali preso; depois é só trocar esse cartão quando ele estiver cheio de insetos capturados.
Fitas adesivas: empregadas para capturar moscas que naturalmente procuram fios, arames, barbantes, canos e corpos cilíndricos para pousarem. No mercado há fitas adesivas que devem ser colocadas em pontos estratégicos da área.
Ratoeiras e armadilhas mecânicas: para ratos e camundongos. Há dois tipos básicos: as cruentas (provocam a morte do roedor capturado) e as incruentas (apenas capturam o roedor). É bem mais fácil obter bons resultados quando empregadas contra camundongos do que quando as usamos contra ratos. Existem também as placas colantes (cruentas) de grande utilidade em ambientes onde os artefatos mecânicos não vão bem; todavia, essas placas requerem vistorias constantes para remover as que capturaram roedores e repô-las.
Dispositivos de afugentar: aparelhos contra roedores que pretendem apenas proteger uma dada área de sua presença. Os de ultrassom já caíram em desuso porque os roedores rapidamente se acostumam a eles. Os de vibração não têm eficiência comprovada. Os geradores de campo eletromagnéticos são bem eficazes, mas apenas em um raio de 4 m ao seu redor.
Não há muitas pesquisas atualmente nesse campo, mas de repente...
(texto adaptado a partir do livro Manejo de Pragas em estabelecimentos Alimentícios -- acesse pragas.com.br)
Armadilhas luminosas: destinam-se a atrair e eliminar insetos voadores, principalmente moscas. Geralmente são dotadas de uma luz ultravioleta (atenção: algumas têm apenas uma luz azul escura que não é ultravioleta) capaz de atrair os voadores passantes. Na frente há uma grade eletrificado que “frita” a mosca que nela pousar, mas, devido à carapaça rígida do inseto, com freqüência ele explode” lançando partes do corpo para todos os lados. Uma variante é a armadilha que têm apenas um cartão colante por trás da lâmpada e o inseto que pousar fica ali preso; depois é só trocar esse cartão quando ele estiver cheio de insetos capturados.
Fitas adesivas: empregadas para capturar moscas que naturalmente procuram fios, arames, barbantes, canos e corpos cilíndricos para pousarem. No mercado há fitas adesivas que devem ser colocadas em pontos estratégicos da área.
Ratoeiras e armadilhas mecânicas: para ratos e camundongos. Há dois tipos básicos: as cruentas (provocam a morte do roedor capturado) e as incruentas (apenas capturam o roedor). É bem mais fácil obter bons resultados quando empregadas contra camundongos do que quando as usamos contra ratos. Existem também as placas colantes (cruentas) de grande utilidade em ambientes onde os artefatos mecânicos não vão bem; todavia, essas placas requerem vistorias constantes para remover as que capturaram roedores e repô-las.
Dispositivos de afugentar: aparelhos contra roedores que pretendem apenas proteger uma dada área de sua presença. Os de ultrassom já caíram em desuso porque os roedores rapidamente se acostumam a eles. Os de vibração não têm eficiência comprovada. Os geradores de campo eletromagnéticos são bem eficazes, mas apenas em um raio de 4 m ao seu redor.
Não há muitas pesquisas atualmente nesse campo, mas de repente...
(texto adaptado a partir do livro Manejo de Pragas em estabelecimentos Alimentícios -- acesse pragas.com.br)
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