quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

FALANDO UM POUCO SOBRE MÉTODOS DE CONTROLE NÃO QUÍMICOS

No mundo todo, incluindo nosso país, as sociedades estão se tornando progressivamente mais quimiófobas (medo de produtos químicos). Essa tendência segue inexoravelmente o caminho da maior preocupação com o meio ambiente e de sua preservação. As famílias e os indivíduos têm uma crescente preocupação com os compostos químicos que são adicionados aos alimentos, administrados aos animais de abate, empregados na água de bebida, usados no combate às pragas tanto na lavoura, quanto nos ambientes domésticos, comerciais e industriais. Em razão disso, cresce a demanda de métodos de controle não químicos por parte das pessoas que contratam as empresas e os profissionais desinfestadores, os quais vêem-se compelidos a buscar alternativas não químicas para controlar pragas, especialmente as urbanas. Vamos rever esse tema de forma bem sumária?
Armadilhas luminosas: destinam-se a atrair e eliminar insetos voadores, principalmente moscas. Geralmente são dotadas de uma luz ultravioleta (atenção: algumas têm apenas uma luz azul escura que não é ultravioleta) capaz de atrair os voadores passantes. Na frente há uma grade eletrificado que “frita” a mosca que nela pousar, mas, devido à carapaça rígida do inseto, com freqüência ele explode” lançando partes do corpo para todos os lados. Uma variante é a armadilha que têm apenas um cartão colante por trás da lâmpada e o inseto que pousar fica ali preso; depois é só trocar esse cartão quando ele estiver cheio de insetos capturados.
Fitas adesivas: empregadas para capturar moscas que naturalmente procuram fios, arames, barbantes, canos e corpos cilíndricos para pousarem. No mercado há fitas adesivas que devem ser colocadas em pontos estratégicos da área.
Ratoeiras e armadilhas mecânicas: para ratos e camundongos. Há dois tipos básicos: as cruentas (provocam a morte do roedor capturado) e as incruentas (apenas capturam o roedor). É bem mais fácil obter bons resultados quando empregadas contra camundongos do que quando as usamos contra ratos. Existem também as placas colantes (cruentas) de grande utilidade em ambientes onde os artefatos mecânicos não vão bem; todavia, essas placas requerem vistorias constantes para remover as que capturaram roedores e repô-las.
Dispositivos de afugentar: aparelhos contra roedores que pretendem apenas proteger uma dada área de sua presença. Os de ultrassom já caíram em desuso porque os roedores rapidamente se acostumam a eles. Os de vibração não têm eficiência comprovada. Os geradores de campo eletromagnéticos são bem eficazes, mas apenas em um raio de 4 m ao seu redor.
Não há muitas pesquisas atualmente nesse campo, mas de repente...
(texto adaptado a partir do livro Manejo de Pragas em estabelecimentos Alimentícios -- acesse pragas.com.br)

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