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sábado, 25 de agosto de 2012

ESTRUTURA SOCIAL E COMPORTAMENTOS SOCIAIS DOS RATOS PRETOS (R.rattus)

Bem, já que falei da estrutura e comportamento social da ratazana (R. norvegicus), sinto-me obrigado a comentar qualquer coisa sobre o rato preto (Rattus rattus), também conhecido como rato de telhado, rato de forro, rato de navio e por aí afora. Depois eu também comentarei sobre o camundongo (Mus musculus), não se amofinem! O comportamento social do rato preto não é tão bem estudado como o da ratazana e mesmo do camundongo, mas sabe-se que essa espécie não é tão gregária (tendência a reunir-se em grupos) quanto as ratazanas e evita contatos corporais quando estão se alimentando. Os grupos familiares são bem menores e os ninhos geralmente contêm não mais que uma mãe com sua ninhada. O número de trilhas é bem maior do que o das ratazanas e os territórios são muito mais tridimensionais do que os da ratazana. Ratos estranhos ao grupo são fortemente atacados e nenhum deles é bem recebido nas colônias estabilizadas, principalmente porque em sendo a colônia de menores tamanhos, os intrusos são facilmente reconhecidos. Em contraste com o que ocorre com as ratazanas, nos ratos pretos parece não existir um sistema hierárquico, mas os comportamentos agressivos são os mesmos para essas diferentes espécies. Depois comentarei sobre os camundongos, tá?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

MOMENTO CULTURAL I: OS ROEDORES E A PESTE BUBÔNICA (parte III)


Continuando a contar esse breve momento que durou quase três séculos na história da humanidade. A peste (foram várias as epidemias e pandemias na Idade Média devastando o mundo conhecido de então) corria solta de cidade em cidade cobrando altíssimas taxas de mortalidade. A ignorância, o desconhecimento e o medo geravam comportamentos anteriormente inimagináveis. Nas ruas, os coveiros faziam o que podiam e, devido à teoria da inalação de “eflúvios malignos”, as pessoas procuravam se livrar o mais rápido possível dos cadáveres dos pestosos. Eram tirados rapidamente das casas e jogados em qualquer esquina; dos sobrados e casarões, eram até descidos por cordas e roldanas ficando suspensos no ar até que os coveiros dali os removiam com varas compridas dotadas de ganchos, indo parar em carroças já apinhadas de outros cadáveres. A carroça lúgubre seguia seu destino precedida por um coveiro que tocava um sininho; muitas vezes, ao ouvir o tal sininho se aproximando, as pessoas se desfaziam até de vítimas semimortas, já que iriam morrer mesmo!
Pois bem, essa situação desesperançada gerava outra, profundamente odiosa: a caça aos “culpados”. Em 1348 na Europa, os desgraçados leprosos foram incriminados pela propagação da peste porque teriam se unido carnalmente a pessoas sadias, imaginem! Foram caçados e queimados em praça pública em massa. Logo depois, como não poderia deixar de ser, foi a vez... dos judeus, como sempre! Na Peste Negra de 1348, já em uma atmosfera carregada de antissemitismo, os judeus foram acusados de espalhar a peste ao envenenar poços e mananciais. Em Estrasburgo, Colônia, Barcelona, Stuttgart e em muitas outras cidades, foram organizados “pogrom” (caça e morte de etnias) contra os judeus que eram levados às fogueiras por multidões iradas e descontroladas. Também teve as vez dos “estrangeiros” e novos pogrom aconteceram dirigidos contra as comunidades de estrangeiros residentes nas cidades. Daí, a moda pegou e qualquer diferença (inclusive de religião ou linhagem) já era suficiente para desencadear a ira do povo contra as minorias. Foram massacrados os escravos muçulmanos, os tártaros e outros grupos. A morte desses infelizes era sempre precedida por torturas inenarráveis (tenazes incandescentes, membros amputados, olhos perfurados, ossos longos quebrados, suplício por horas na roda, degola e depois queimados). Era 1630, nas calendas de agosto! Daniel Defoe descreve tais cenas com muito realismo em seu Diário da Peste. Marcel Camus foi brilhante nas narrativas de seu romance A Peste.
Seguiam os cadáveres se amontoando nas ruas e os sobreviventes, ante a certeza de uma morte dolorosa e sofrida, entregavam-se a comilanças, orgias, badernas e libertinagem. Era preciso aproveitar enquanto ainda se estava vivo. Não havia esperanças, não havia o amanhã, não havia salvação.
Mas, finalmente, a peste arrefeceu. Depois de um violento e derradeiro pico, aplaca totalmente. O que eles não sabiam é que a peste igualmente grassava dentro das populações dos ratos pretos (Rattus rattus), a espécie urbana da época, cobrando um alto preço em vidas desse roedores. Morriam igualmente aos milhares e com eles, depois de certo tempo, suas pulgas transmissoras. Dessa forma, a absurdamente grande população de ratos das cidades foi rareando e praticamente desapareceu. O ciclo da peste havia sido radicalmente cortado de forma natural. Após as terríveis epidemias dos séculos 17 e 18, a peste bubônica praticamente despareceu da Europa (mas não no Oriente). Outros acontecimentos certamente ajudaram no processo como a evolução arquitetônica das cidades quando os telhados de palha foram substituídos por telhas, dificultando sobremaneira a coexistência dos Rattus rattus nas residências. Em certas cidades, grandes incêndios devastadores geraram sua reconstrução que já era feita segundo moldes mais salubres com galerias de esgotos, por exemplo, como ocorreu em 1666 em Londres, quando a peste então desapareceu. Uma hipótese bastante defendida pelos estudiosos do assunto, relata que nesse momento surgiu na Europa os Rattus norvegicus, maiores, mais agressivos, dominantes e, na época, imunes às pulgas dos Rattus rattus. Como se sabe, as ratazanas não gostam nem um pouco de viver dentro das residências como os ratos pretos; portanto a convivência homem/rato ampliou os espaços físicos e as pulgas já não tinham a mesma facilidade anterior para sugar a espécie humana.
Contudo, nos Balcãs (Turquia) e em vários outros países, na Índia, Russia e na China, a peste começou a penetrar de forma avassaladora, mas os tempos já eram outros e a fatídica experiência europeia ajudou a evitar a grandeza do desastre. Em 1894, explodiu uma epidemia em Cantão e Hong Kong (China) e as instituições sanitárias da Europa para lá enviaram diversas equipes de médicos e cientistas para estudar a doença. Ao mesmo tempo, embora através de pesquisas independentes, dois bacteriologistas conseguiram finalmente isolar o famigerado bacilo pestoso: o suíço Alexandre Yersin e o japonês Shibasaburo Kitasato. Até hoje, discute-se qual deles teria sido o primeiro a ver ao microscópio a Yersinia pestis, ainda que no lado ocidental, o bacilo da peste seja chamado Bacilo de Yersin. Depois do advento dos antibióticos na década de 40 do século passado, a peste passou a ter cura radical. Qualquer tetraciclina da vida é capaz de aliminar o bacilo pestoso. Até quando? Será que esses bacilos não estão preparando uma linhagem de resistentes, como aconteceu com os estafilococos e gonococos que dão risada da velha penicilina? Sem falar nas cepas preparadas para servirem de armas biológicas militares, o que não é propriamente uma novidade. Por exemplo: em 1646 a República de Veneza tentou disseminar a peste entre as tropas turcas que ocupavam a Dalmácia, então uma colônia veneziana. Muito mais tarde, em 1940, quando o Japão ocupava militarmente uma parte da China, cientistas japoneses pertencentes à famigerada Unidade 731, comandada pelo General Shiro Ishii, lançaram de avião milhares de pulgas de ratos contaminadas sobre toda a província de Check Yang, disseminando um epidemia de peste bubônica entre a população civil chinesa. Hoje, os militares se desinteressaram da Y.pestis como arma biológica (porque o tratamento é fácil) e suas atenções estão voltadas para o antraz (carbúnculo), o bacilo da cólera (para contaminar mananciais de água), os vírus da Dengue (lançados de avião em penas de aves), o vírus variólico (que infectaria o mundo, já que a doença foi considerada extinta da face da Terra e a vacina, antes obrigatória, foi descontinuada) e o vírus Ebola.
É... que seres tão destruidores são esses que habitam o planetinha Terra, o terceiro a contar do Sol, uma estrela pequenininha de apenas 5ª. grandeza, em um ponto perdido da galáxia chamada Via Láctea, de pouca importância no Universo!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

MOMENTO CULTURAL I: OS ROEDORES E A PESTE BUBÔNICA (parte I)


Atendendo a solertes pedidos, para contrabalançar os Momentos Cultura Inútil, vamos iniciar uma série de Momentos Culturais onde conversaremos sobre alguns fatos interessantes que direta ou indiretamente povoam o mundo das pragas e seus controladores. A leitura desses tópicos deve ser feito como passatempo, OK? O assunto escolhido hoje, é um de meus preferidos: os roedores e a peste bubônica.
A peste bubônica é uma doença de curso letal quando não tratada. É causada por uma bactéria pasteurela Yersinia pestis e transmitida pela pulga contaminada dos ratos. A peste na sua forma pneumônica, é transmitida de pessoa para pessoa através de gotículas de saliva (gotículas de Pfflügen) expelidas durante a tosse ou espirro do enfermo. A peste varreu o mundo antigo por diversas vezes em pandemias que chegaram a alterar o rumo da história, até o advento dos antibiótico na década de 40 do século passado. No Brasil, a peste ainda grassa de forma endêmica em algumas regiões do Norte e Nordeste. Embora seja originalmente uma doença de roedores, a infecção se transfere para o homem sob certas circunstâncias, quando a pulga infectada (Xenopsylla cheopis) não encontrando mais roedores para se alimentar (geralmente porque a colônia já morreu), pica o homem. Portanto, para que ocorra essa passagem para o homem, é preciso que haja promiscuidade entre roedores, pulgas e homens. Na Antiguidade, as cidades (assim como em muitas favelas dos dias de hoje que cercam as metrópoles, especialmente as do terceiro mundo) apresentavam uma situação perigosíssima. O lixo doméstico era simplesmente jogado nas ruas na maioria delas, sem que nada e ninguém os recolhesse. Dessa forma, servia de alimento para porcos que, certamente, disputavam com cães e roedores cada naco, cada pedaço de qualquer coisa que pudesse ser ingerida. Nessas cidades já invadidas por uma ou mais espécies de roedores sinantrópicos, praticamente todas as casas se encontravam infestadas em maior ou menor grau. A higiene pessoal era semelhante a aquela encontrada nas ruas. Não havia água corrente e a água limpa era escassa; portanto, banhos e lavagem de roupas era uma ocorrência excepcional, se tanto, uma vez ao ano! Por que você acha que os franceses inventaram os perfumes? As pessoas, mesmo em casa, dormiam em recintos coletivos sobre catres de palha. Festa para piolhos e pulgas o ano inteiro.
A peste chegava às cidades geralmente de navio, cargueiro ou militar, ou então vinha nas carroças das caravanas comerciais ou ainda com os soldados contaminados de volta à casa (naquela época, depois dos ratos, o que mais tinha eram guerras!). Diante dos primeiros casos locais de peste, a doença tinha sua presença negada. Alessandro Manzoni, escritor italiano (1785 – 1873) em seu romance histórico Os Noivos, contava que era proibido falar em peste e quem quebrasse essa regra de silêncio era exposto ao escárnio público e execrado. Compreensível até essa negação por parte das autoridades, temerosas do pânico da população (até manifestações de luto por uma morte devido à peste eram proibidas) e principalmente com medo que as relações comerciais com outras cidade fossem cortadas. Com efeito, para uma cidade, uma quarentena significava ruína dos negócios, dificuldades de abastecimento de víveres, desemprego, caos econômico e possivelmente baderna geral. Acreditava-se que a epidemia cobrava um tanto de vidas e depois refluiria. Portanto, era melhor calar. E esperar. Até os médicos que ousassem diagnosticar a peste em um paciente ou cadáver, deveriam rever seus diagnósticos sob ameaça das autoridades e corriam o risco de serem linchados pela multidão enfurecida. No entanto, com o progredir da epidemia, chegava um momento que não era mais possível esconder a verdade. Nas ruas, em todas as ruas, pilhas de cadáveres aguardavam recolhimento que quase não vinha. Era um verdadeiro campo de batalha. A quantidade de cães vadios vagando pelas ruas por terem perdido seus donos que os alimentavam e que passavam a se alimentar dos cadáveres, crescia assustadoramente. O que fazer, se nem as causas da doença eram conhecidas. Quem poderia imaginar que por trás desse enorme problema estavam os ratos! Esses animais, da mesma forma que as pulgas, sempre estiveram presentes nas cidades, nas moradias de qualquer cidadão ou autoridade. Não havia como ligar o rato à peste. Havia teorias astrológicas e outras superstições que explicavam a propagação da peste, mas a hipótese predominante era que a doença era transmitida por miasmas, um ar maligno envenenado que ninguém sabia definir exatamente o que era, mas que bastava ser respirado para que o indivíduo contraisse a peste. Por isso, a profilaxia era praticada através de fogueiras nas encruzilhadas de ruas visando purificar o ar. Também era popular o uso de lenços cobrindo o nariz. Um célebre médico francês da época, Dr. Parè, professor da Sorbonne, ensinava a seus alunos que “em épocas de peste, é preciso manter-se alegre, em restrita e boa companhia e, à vezes, ouvir cantores e instrumentos musicais ou entreter-se com agradável leitura”.A análise dos remédios recomendados pelos médicos para combater a doença merece um comentário à parte, mas isso vai ficar para um próximo post, porque este aqui já ficou longo demais. Os leitores que se interessarem por essa narrativa, aguardem alguns dias, OK?

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

OS RATOS E A TERRÍVEL HISTÓRIA DA PESTE BUBÔNICA

Nenhuma outra doença influenciou tanto a história da humanidade quanto a peste. Causada por uma bactéria hoje denominada Yersinia pestis, a doença é transmitida principalmente pelas chamadas pulgas dos ratos (Xenopsylla cheopis) e tem curso mortal tanto para roedores, quanto para humanos. Muito se aprendeu sobre essa temida doença desde que Alexandre Yersin em 1894 descobriu o bacilo responsável. Ninguém sabe como e quando esse bacilo apareceu na Terra; provavelmente evoluiu junto com outros microorganismos em distantes eras geológicas. Mas, evoluiu mal porque causa a morte do hospedeiro onde se aloja, forçando o bacilo a buscar continuamente outros hospedeiros para garantir a perpetuação de sua espécie, o que é feito através de uma pulga. Só lembrando: a bactéria penetra em um roedor (via pulga) onde se multiplica rapidamente fluindo no sangue do hospedeiro. A pulga desse hospedeiro ao se alimentar do seu sangue infectado, suga o sangue carregado de bacilos que, no interior do inseto, vão se multiplicar, localizando-se especialmente no esôfago onde acabam formando uma "rolha" que o tampa. Enquanto isso, o roedor infectado acaba morrendo da doença; o sangue do hospedeiro para de circular e suas pulgas não conseguem mais se alimentar no cadáver. Com fome, as pulgas abandonam esse cadáver e procuram outro roedor a quem vão picar para se alimentar. As pulgas com o esôfago tamponado, não conseguem se alimentar e regurgitam o sangue sugado de volta para o novo hospedeiro, levando os bacilos. Resultado: o novo hospedeiro se infecta e está condenado à morte. No entanto, quando a maioria dos roedores dessa colônia morrer, as pulgas infectadas buscam outros tipos de hospedeiro e pode acontecer que seja um humano passante a quem vão tentar picar. O sangue humanos não lhes agrada e elas desistem , mas aí, o infeliz já estará contaminado e aproximadamente dentro dos seguintes seis dias, estará severamente adoentado (vômitos, dores de cabeça, febre muito alta). E assim, sucessivamente, acontecem as epidemias de peste.
Pois bem, a história da peste é uma história de bactérias, pulgas, ratos e homens. A seda começou a penetrar na Ásia Central por volta do século 3 A.C. vinda da China, trazida por longas caravanas no lombo de camelos. Na bagagem, a caríssima seda, mas também roedores possivelmente infectados com o bacilo da peste. Os romanos conheceram a seda durante sua expansão para a Ásia e seu sucesso foi fantástico entre patrícias e patrícios romanos. Esse rendoso comércio foi fortemente afetado por volta de 270 A.C., porque muitas caravanas simplesmente desapareciam no caminho devido à morte de todos os caravaneiros acometidos pela peste. Assim mesmo, o avanço da peste foi lento e alcançou a China somente sete séculos depois (610 A.C.). Contudo, para a Europa, o caminho foi mais rápido devido às embarcações romanas que traziam roedores infectados da Ásia. Já em 161 D.C. ratos pretos (R.rattus) haviam invadido a Itália e com eles a primeira epidemia ocidental de peste grassou por 15 anos dizimando a população romana e de todo o Mediterrâneo, despovoando a faixa litorânea. Outra epidemia estourou em 542 em todos os países mediterrâneos provocando a morte de cem milhões de pessoas em dois séculos. Com tamanha perda de vidas, instalou-se uma era que hoje chamamos de obscurantismo, porque a estrutura social (e cultural) foi desmantelada completamente. Morreram os cidadãos comuns, mas também morreram os nobres, os militares, os professores, os médicos, os religiosos, os engenheiros, os comerciantes, os lavradores e os produtores, causando a estagnação do conhecimento humano e de sua transmissão à gerações seguintes (a cultura foi preservada no interior de monastérios e clausuras pelos monges católicos). Em 1346, por exemplo, os tártaros que haviam invadido a Europa, durante o assédio à cidade de Caffa (um posto avançado genovês) às margens do mar Negro, catapultaram cadáveres de pestosos para o interior dos muros disseminando a peste entre os cidadãos que abandonaram a cidade (levando involuntariamente roedores e suas pulgas para toda a região). As consequências da Peste Negra foram profundas e indeléveis. Os historiadores nos contam as epidemias terríveis de peste que sucessivamente golpearam a Europa: 1348(a mais violenta), 1363, 1374, 1383, 1389, 1410, 1528, 1652, 1720 e 1771, ceifando milhares de vidas.
Quer dizer, nunca uma doença epidêmica fez tanto estrago na história da humanidade quanto a peste! Transmitida por quem? Uma pulga e um rato.
E no Brasil, tem peste? Tem sim, mas está restrita a algumas regiões do norte e nordeste do país, com dois microfocos em Teresópolis e Petrópolis no Estado do Rio de Janeiro, mas em caráter meramente endêmico. Já não chega os sérios problemas de saúde que temos e ainda mais esse? Xô, gururu!