Grande parte das medidas não químicas para o controle de insetos em uma residência, devem ser adotadas pelos próprios clientes, incluindo o manejo adequado do lixo doméstico, a limpeza e higiene geral da casa, a armazenagem correta e apropriada dos alimentos, a manutenção das instalações especialmente hidráulicas e outras. Contudo, cabe ao profissional controlador de pragas contratado informar seu contratante sobre as medidas cabíveis que devem ser adotadas ou corrigidas para que o controle seja atingido e, principalmente, os riscos existentes caso essas medidas não sejam adotadas. Por exemplo, em casas onde haja cães ou gatos, é preciso aspirar o pó dos pisos e forrações com bastante freqüência se o objetivo é controlar pulgas. Muitos desses deveres da dona da casa podem não ser tão óbvios e a informação fornecida pelo profissional pode estabelecer uma relação muito favorável entre a empresa contratada e o contratante. Algumas vezes essas informações podem ser transmitidas através de folhetos impressos contendo o nome da empresa controladora, o que vai reforçar seu nome junto ao cliente. Além do que, deixa claro que o grau de controle só será atingido pela adoção de medidas não químicas juntamente com os biocidas utilizados pela empresa. A idéia de que o controle será obtido somente pela aplicação de algum produto milagroso tem que ser prontamente desmontada.
Falsas expectativas são uma das principais razões das chamadas para repasse. Alguns contratantes queixam-se porque não foram avisados sobre possíveis odores dos biocidas empregados. Muitos se mostram surpresos e queixam-se porque sua residência ficou cheia de insetos mortos após a aplicação dos inseticidas; de alguma forma eles simplesmente esperavam que os insetos infestantes desaparecessem após o tratamento! Outros se queixam porque as formigas continuavam a ser vistas andando após o tratamento por alguns dias. Todas essas queixas e outras mais poderiam ser evitadas se a empresa se desse ao trabalho de esclarecer devidamente o contratante e ele teria melhores condições de realmente avaliar se o fato observado justifica fazer uma queixa à empresa controladora que executou o serviço.
Portanto, sugiro sempre que a empresa esclareça devidamente seu cliente antes de executar os serviços contratados. E para que não fique uma eventual discussão disse/não disse, sugiro que a comunicação seja feita por escrito em impresso apropriado da empresa. Que dele conste as medidas não químicas que devem ser adotadas pelo contratante em sua residência além de certas informações peculiares ao pós serviço. Vale à pena!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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