sexta-feira, 27 de agosto de 2010

AS BARATAS PODEM SOBREVIVER A UMA GUERRA NUCLEAR?


Achei interessante para reproduzir no blog. Saiu no site www.terra.com.br um dia desses.
Elas apareceram no planeta há cerca de 300 milhões de anos - há muito mais tempo que o ser humano. Não importa quantos venenos, chineladas e vassouradas elas levem, sempre voltam a aparecer. Não bastasse tudo isso, muitas pessoas acreditam que o único ser que conseguiria sobreviver a uma guerra nuclear seria a barata. Mas isso é realmente verdade? As informações são do site Life's Little Mysteries.
A ideia parece plausível, já que a barata é um inseto numeroso e resistente - algumas espécies aguentam até um mês sem comer. Além disso, ela tem outras características que indicam que a barata poderia ainda existir depois que o último ser humano desaparecesse, como, por exemplo, a capacidade de se reproduzir rapidamente e em grandes números. Além de tudo isso, as baratas têm uma tolerância à radiação maior do que outros animais, ainda mais se comparadas ao ser humano. Elas também têm uma grande capacidade de adaptação, sempre desenvolvendo tolerância e resistência a certos inseticidas. Essas características ajudariam o inseto a sobreviver ao longo período de contaminação que segue uma explosão nuclear. Contudo, como qualquer outro ser vivo, se as baratas estiverem próximas à explosão, vão acabar tostadas.
O programa Mythbusters (Caçadores de Mitos), do Discovery Channel (TV a cabo), já fez essa pergunta anteriormente. No experimento da TV, o time de especialistas utilizou três grupos de insetos - baratas, besouros e moscas das frutas. O experimento indicou que, apesar de sobreviverem a doses de radiação 10 vezes maiores que as suportadas pelo ser humano, as baratas não aguentaram tanta radiação como a mosca da fruta. A equipe afirmou, ao final do programa, que a afirmação de que as baratas são os seres mais aptos a sobreviver a uma guerra nuclear era... apenas um mito!
Segundo o site, apesar do experimento, existem cerca de 4 mil diferentes espécies de baratas, além de uma população de alguns bilhões de insetos. É possível que algumas baratas possam sobreviver a um holocausto nuclear, dependendo da intensidade da radiação. Além disso, as que sobreviverem, rapidamente estarão cheias de companheiras (basta um casal). Mas isso, não testemunharemos!

(colaboração: David Benedetti)

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