segunda-feira, 26 de setembro de 2011

26 DE SETEMBRO: DIA DO PROFISSIONAL CONTROLADOR DE PRAGAS


Pela segunda vez neste blog, comemoro o dia do profissional controlador de pragas. Fiz um belo almoço comemorativo (mini paella valenciana) e abri uma garrafa de meu vinho italiano preferido atualmente (Malvazia Nera, safra 2008). Enquanto isso, outra vez rememorei passagens interessantes de minha vida profissional, incluindo um hilário encontro de um de meus operadores (sim, eu tive uma empresa controladora há tempos atrás) com um solerte esqueleto armado em pé, aguardando uma palestra médica que iria acontecer na manhã seguinte. Era um congresso médico em um dos hotéis atendidos por minha empresa e, tarde da noite, meus três operadores que estavam executando o tratamento, decidiram se dividir para cobrir todas as áreas. Um para cada andar e coube ao Geraldinho (aquele mineirinho que era especialista em inventar novos vocábulos da língua portuguesa, tais como "desimpossível") tratar as salas de conferências todas já preparadas e prontas para receber os palestrantes. Em uma sala, sobre a mesa, uma réplica de um coração em ponto grande; Geraldinho entrou na sala, olhou a peça e me chamou perguntando o que era aquilo. Expliquei, ele ficou admirado e comentou que ao ver a peça, pensou que deveria ser o coração de uma avestruz, pois notara a semelhança com coração de galinha que ele saboreava nos churrascos da vida. Achei inteligente e decidi acompanhá-lo nas demais salas, pois certamente haveria outras surpresas e situações, era só uma questão de tempo. Contando com isso, chamei os outros dois operadores e formamos um grupo de espectadores acompanhantes, enquanto Geraldinho seguia em frente abrindo e entrando em novas salas. Na sala seguinte, sobre a mesa, uma grande réplica plástica de um olho humano com todas as estruturas expostas. Geraldinho ficou espantado e, enquanto trabalhava, não tirou o olho do olho, especialmente depois que um dos colegas disse brincando que esse olho movia-se acompanhando o movimento da pessoa que passasse em frente (um efeito ilusório que frequentemente parece existir em quadros pintados, quando o pintor coloca os olhos mirando bem em frente). Pelo sim e pelo não, Geraldinho terminou rapidinho o tratamento daquela sala e saiu pressuroso. Sala seguinte, Geraldinho, deixado por nós propositalmente à frente do grupo, abriu a porta e acendeu a luz. Bem à sua frente, coisa de um ou dois metros, surge um esqueleto humano (de plástico) preso a um suporte e em posição ereta, com o crânio coincidentemente voltado para a porta. O susto que Geraldinho tomou foi tamanho, que o pulverizador que ele levava ao lado do corpo escorregou e caiu, enquanto ele literalmente pulava para uma distância que ele julgou segura, sob nossas gargalhadas. Pálido, ele nunca havia visto um esqueleto ao vivo e a cores, olhos esbugalhados, murmurava alguma coisa que nunca saberemos o que era. E quem disse que algum de nós conseguiu fazer com que ele retomasse o trabalho naquela sala? Nervoso, dizia que ali ele não entraria mais, pois ele não conseguia sequer imaginar o que iria ter na sala seguinte! Cena muito engraçada! Parabéns, Geraldinho e colegas, pelo seu dia de hoje, estejam onde estiverem!

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