Estava fora de minha residência em São Paulo para onde voltei recentemente a fim de tratar de assuntos particulares. Chego no prédio onde resido e, afixado no porta avisos dentro do elevador, uma cópia de um certificado de controle de pragas emitido por uma certa empresa paulistana salta aos meus olhos. Havia sido executada uma operação de desratização nas áreas condominiais e o tal certificado, dentro das regras, fornecia alguns dados pertinentes. Li e fiquei injuriado, irritado mesmo!
O que eu li, mais uma vez me dava conta de como certas empresas controladoras estão despreparadas para executar adequadamente sua atividade laboral. Assinava o certificado um responsável técnico (nem vou lhes contar a que profissão pertence nosso coleguinha), mas não pude deixar de imaginar que esse profissional deveria ser chamado de “irresponsável técnico”.
Começando pela garantia dada pela empresa: seis meses! Vou repetir: seis meses! Claro, é uma garantia meramente comercial, sem nenhuma base técnica e os riscos envolvidos nessa garantia são de responsabilidade da empresa. Fui informado que a empresa executou apenas uma operação e não a repetiu como tecnicamente seria correto e indicado, embora tivesse se comprometido, de boca, a fazê-lo; disseram que voltariam em alguns dias “para ver como estavam as coisas”! Ainda que tenha executado o serviço empregando raticidas de dose única, certamente deveria voltar dentro de uma semana, talvez até uma terceira operação em mais sete dias, porque é certo que é impossível sabermos antecipadamente, quantos roedores estão infestando a área; e se alguns não conseguiram localizar e ingerir as iscas? Vão sobreviver ao tratamento único, certo? Bem, parece que a tal empresa ainda não sabe.
Olhei as informações dadas sobre os raticidas empregados. O que vi foi um amontoado de dados claramente destinados a leigos, pura “embromation”! Dizia que usaram três raticidas diferentes: isca (Klerat), bloco (Rodilon) e pó de contato (Racumin). Só que ao detalhar os produtos informaram que eram raticidas de três grupos químicos diferentes a saber: brodifacoum – classificado como cumarina; outro brodifacoum – agora classificado como benzotiopiranona e cumatetralil – classificado como hidroxicumarina. É ou não é “embromation”? Caramba, os três pertencem ao mesmo grupo químico: 4-hidroxicumarinas e ponto final! Acho que a empresa queria impressionar exibindo uma diversidade de “grupos químicos” para mostrar tecnologia, conhecimento científico ou qualquer outra presunção parecida. Sim, o certificado apontava como antídotos a vitamina K para dois deles e a vitamina K1 para o outro. Dá para comentar?
Foi pena que eu não estivesse antecipadamente presente, pois essa propostinha não passaria. Jamais! Tanta empresa boa, confiável, de bom nível técnico em São Paulo e meu condomínio foi escolher justamente uma que deixou muito a desejar. Azar meu, condômino, que paguei por esse “serviço”!
O que eu li, mais uma vez me dava conta de como certas empresas controladoras estão despreparadas para executar adequadamente sua atividade laboral. Assinava o certificado um responsável técnico (nem vou lhes contar a que profissão pertence nosso coleguinha), mas não pude deixar de imaginar que esse profissional deveria ser chamado de “irresponsável técnico”.
Começando pela garantia dada pela empresa: seis meses! Vou repetir: seis meses! Claro, é uma garantia meramente comercial, sem nenhuma base técnica e os riscos envolvidos nessa garantia são de responsabilidade da empresa. Fui informado que a empresa executou apenas uma operação e não a repetiu como tecnicamente seria correto e indicado, embora tivesse se comprometido, de boca, a fazê-lo; disseram que voltariam em alguns dias “para ver como estavam as coisas”! Ainda que tenha executado o serviço empregando raticidas de dose única, certamente deveria voltar dentro de uma semana, talvez até uma terceira operação em mais sete dias, porque é certo que é impossível sabermos antecipadamente, quantos roedores estão infestando a área; e se alguns não conseguiram localizar e ingerir as iscas? Vão sobreviver ao tratamento único, certo? Bem, parece que a tal empresa ainda não sabe.
Olhei as informações dadas sobre os raticidas empregados. O que vi foi um amontoado de dados claramente destinados a leigos, pura “embromation”! Dizia que usaram três raticidas diferentes: isca (Klerat), bloco (Rodilon) e pó de contato (Racumin). Só que ao detalhar os produtos informaram que eram raticidas de três grupos químicos diferentes a saber: brodifacoum – classificado como cumarina; outro brodifacoum – agora classificado como benzotiopiranona e cumatetralil – classificado como hidroxicumarina. É ou não é “embromation”? Caramba, os três pertencem ao mesmo grupo químico: 4-hidroxicumarinas e ponto final! Acho que a empresa queria impressionar exibindo uma diversidade de “grupos químicos” para mostrar tecnologia, conhecimento científico ou qualquer outra presunção parecida. Sim, o certificado apontava como antídotos a vitamina K para dois deles e a vitamina K1 para o outro. Dá para comentar?
Foi pena que eu não estivesse antecipadamente presente, pois essa propostinha não passaria. Jamais! Tanta empresa boa, confiável, de bom nível técnico em São Paulo e meu condomínio foi escolher justamente uma que deixou muito a desejar. Azar meu, condômino, que paguei por esse “serviço”!
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