terça-feira, 21 de dezembro de 2010

CULTURA INÚTIL: O PAPAI NOEL


Acho até que já comentei sobre isso neste blog... ou teria sido em outro lugar? De qualquer forma, devo reafirmar meu especial interesse pessoal pela chamada “CULTURA INÚTIL”, um conjunto de conhecimentos e fatos que nada acrescentam ao nosso dia a dia, mas não deixam de ser extremamente interessantes. Além de mim, conheço um colecionador de cultura inútil famoso e importante: Max Gehringer, o conhecido estudioso do mundo corporativo, articulista de sucesso de diversas revistas. Para que serve a cultura inútil? Como o próprio nome está dizendo, para nada, exceto ser divertido. O acervo da cultura inútil é literalmente infindável e, como gosto, fico colecionando conhecimentos inúteis sempre que posso, alguns dos quais quero ir compartindo com meus amigos leitores que se interessarem pelo assunto. Vamos ver.
Já que estamos na época apropriada, quero começar desmentindo a crença popular dos adultos e me juntando à crença das crianças: sim, Papai Noel existe! O velhinho simpático, rotundo, de barbas e cabelos brancos, com expressão sempre feliz, foi primeiramente desenhado, tal como o conhecemos hoje, por Haddon Sundblom (1899-1976), um artista norte americano que foi contratado em 1931 pela Coca-Cola Company para dar uma imagem definitiva a Santa Klaus, o Papai Noel deles que, até então, era desenhado em uma variedade de formas e cores, a maioria parecendo gnomos (aqueles duendes que a Xuxa acredita). Aliás, a primeira propaganda da Coca que usou o novo Papai Noel, era o bom velhinho sentado em seu trenó (ainda carregado de presentes), supostamente dando uma pausa e, naturalmente, saboreando uma garrafinha de Coca-Cola. Sundblom começou por definir a cor da roupa do bom velhinho, o vermelho (porque era a cor oficial da Coca-Cola); a partir de 1940 o artista foi tornando o Papai Noel cada vez mais parecido consigo e ele acabou dando à criatura seu próprio rosto. A imagem resultante era tão simpática que foi sendo popularizada e adotada no mundo todo. Grande lição de Marketing, não? Espertamente, a Coca-Cola nunca patenteou essa imagem, pois à companhia interessava que ela fosse divulgada e reproduzida ao máximo, funcionando como “merchandising” para seu produto. Na verdade a lenda do Papai Noel é antiga, aparentemente originando-se na figura de um santo católico que viveu na Turquia, em torno do ano 400 D.C., o São Nicolau que costumava dar presentes às crianças pobres no Natal e era retratado com roupas de inverno da cor branca ou prata. O nome brasileiro de Papai Noel veio diretamente do francês Père Noël (Pai Natal).

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