quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

MOMENTO CULTURA INUTIL IV: RECLAME


Esse era o nome que se dava no século passado á propaganda comercial. Hoje ainda se usa “anúncio”, mas quando uma empresa queria comunicar seu produto, mandava fazer um “reclame” e publicava em algum jornal ou revista, ou então ia ao ar por uma Rádio de boa audiência. A palavra veio do latim reclamare (dar um aviso público) e se tornou sinônimo de mensagem comercial, através do francês réclame, no século XIX. Quem tem mais de 60 anos certamente vai se lembrar (eu me lembro!) do reclame que quase todos os bondes que circulavam em São Paulo, Rio e Santos (que eu saiba) exibiam: “Veja ilustre passageiro / que belo tipo faceiro / que está sentado ao seu lado / mas, no entanto, acredite / quase morreu de bronquite / salvou-o o Rhum Creosotado”. Esses versos são de autoria de Manuel Bastos Tigre (1882-1957), pernambucano do Recife, que também foi o autor de um dos slogans mais antigos e conhecidos do Brasil, ainda em uso: “Se é Bayer, é bom”. Grande Bastos Tigre, aquele! O pessoal da Bayer deveria colocar um busto desse homem logo na entrada do prédio principal da empresa, ora se deveria!

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