domingo, 27 de março de 2011

DESCOBERTO OUTRO ROEDOR. SABE ONDE? NO BRASIL!


Sabemos que os roedores constituem o maior grupo de mamíferos do mundo com mais de 3.000 espécies já catalogadas e sabemos que ao longo do tempo (olha a teoria darwiniana evolucionista novamente!) esse grande grupo foi adquirindo e desenvolvendo certas capacidades que lhes garante a sobrevivência em qualquer tipo de ambiente com bastante sucesso. Por isso, vez ou outra, surge a notícia que uma nova espécie de roedor é descoberta. Você não escuta falar que uma nova espécie de elefante foi descoberta, ou de girafa ou de hipopótamo. Mas... de roedores!
Pois um trio de pesquisadores acaba de descobrir um novo roedor na mata atlântica do Estado de Espírito Santo, ao qual denominaram Drymoreomys albimaculatus, um roedor arborícola cujo parente mais próximo habita vale áridos do Andes peruanos. Conforme foi noticiado pelo jornal A Folha de São Paulo (folha.com - edição de 18/03), o trio de pesquisadores, Alexandre R.Percequillo (Dep. Ciências Biológicas da USP de Piracicaba), Marcelo Weksler (Museu Americano de História Natural) e Leonora Costa (Universidade Federal de Espírito Santo) esse novo roedor tem hábitos arborícolas (vive preferencialmente nas árvores), suas patas possuem uma espécie de almofadas que o auxiliam a prender-se aos galhos das árvores e o pênis é dotado de glândulas especiais que secretam uma substância viscosa depositada na vagina da fêmea com a qual copulou formando uma espécie de tampão, o qual impede o coito com outro macho, garantindo assim a paternidade da prole. A mãe Natureza produz coisas que a gente nem imagina!
O exemplar capturado em uma armadilha colocada no chão, infelizmente veio a morrer, mas os pesquisadores levaram-no ao laboratório onde exames de DNA confirmaram sua possível classificação sistemática. Isso pode ser transitório, pois os estudos de identificação ainda continuam e, como comentei em post anterior, esses taxidermistas e especialistas em Sistemática são muito volúveis e a qualquer momento podem mudar a nomenclatura do bicho, se descobrem razões para tanto.
Por enquanto, há registros dessa espécie em São Paulo (Serra do Mar) e no Espírito Santo.

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